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Reforma Tributária: Pequenas empresas do Simples podem pagar a conta

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Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) revela o impacto da Reforma Tributária nas empresas do Simples Nacional. O diretor de Negócios do IBPT e também autor do material, Carlos Pinto, explica que ao modificar a estrutura de impostos com o novo regime tributário, que está em andamento, a maioria dessas companhias pode sofrer impacto, aumentando a complexidade tributária e, potencialmente, elevando a carga fiscal, além de diminuir a competitividade delas. Reforma Tributária: Pequenas empresas do Simples podem pagar a conta “Isso pode gerar uma grande repercussão econômica, considerando que muitas dessas empresas são jovens e, ainda, estão em fase de consolidação. Além do fato da necessidade do conhecimento e cumprimento das obrigações acessórias que poderão ser aplicáveis a cada organização, a depender da sua escolha de recolhimento, já que poderá ser uma opção recolher o IBS e a CBS em apartado”, alerta. O Simples Nacional abriga 18 milhões de empresas ativas, sendo o setor de serviços o mais representativo, com 62% das empresas, seguido pelo comércio, com 29%. Apesar da dominância dos serviços, o material pondera um cenário de alta, com 44% das empresas com até dois anos de atividade e, apenas 10%, com mais de uma década, o que indica uma significativa presença de empresas jovens no sistema. A pesquisa fez um raio-x das regiões em que mais existem empresas pertencentes ao Simples Nacional e seu potencial dentro daquela geografia. O Sudeste lidera com maior concentração de companhias com baixo Índice de Atividade Empresarial (IAE), com a soma de 5,1 milhões e o alto IAE de 1,9 milhões. “A Reforma Tributária impactará fortemente esta região, especialmente as pequenas empresas”, afirma o diretor de Negócios do IBPT, Carlos Pinto. Na região Sul são 1,9 milhões de empresas com baixo IAE e 0,7 milhões com alto índice, no Nordeste os números são menores, sendo 1,6 milhões de companhias de baixo IAE e 0,6 milhões de alto IAE – o que demonstra que a região precisa de atenção especial para não prejudicar os pequenos empreendimentos. Já o Centro-Oeste apresenta 0,8 milhões de companhias com baixo Índice de Atividade Empresarial e 0,4 milhões com alto IAE – trazendo a sugestão de que a reforma deve considerar a adaptabilidade dessas empresas. O Norte, com a menor concentração, de 0,4 milhões de negócios de baixo IAE e 0,2 milhões de alto IAE, destaca a vulnerabilidade às mudanças tributárias. Os dados da pesquisa foram extraídos do Empresômetro em conformidade com todas as leis aplicáveis.   Fonte: Convergência Digital